Vendedor ou Representante Comercial: qual o melhor para a sua Distribuidora
Com a mudança no mercado nacional, o processo de venda está cada vez mais complexo, com isso, empresas tendem a ter dificuldades na hora de escolher entre um representante comercial ou vendedor CLT. Isso porque, apesar da semelhança profissional, existem pontos de diferenças que devem ser levados em consideração.
Com clientes cada vez mais exigentes, ter um processo de venda eficiente é sem dúvidas uma das preocupações de muitas distribuidoras que buscam na tecnologia soluções para se destacar no mercado e ter uma equipe qualificada.
Quer saber qual opção melhor se encaixa na sua distribuidora? Continue a leitura
Vendedor CLT x Representante Comercial
O vendedor, ao contrário do representante comercial, não exerce trabalho autônomo, ou seja, ele é um profissional regular contratado por uma empresa, o que faz com que ele tenha todos os direitos garantidos pelas leis de trabalho - CLT. Além disso, o vendedor pode transitar entre os trabalhos fora da empresa, seja para realizar vendas ou visitar novos clientes.
Já o representante comercial atua como um profissional autônomo, não tendo vínculo empregatício, assim ele recebe apenas comissões sobre o que vende. Mas vale destacar que muitas empresas distribuidoras oferecem um auxílio simbólico para custear o combustível e alimentação.
Assim, o representante comercial pode trabalhar para várias empresas, podendo utilizar estratégias que achar adequado para cada venda. E todo o trabalho é firmado e regulamentado por contrato registrado e assinado por ambas as partes.
Quais suas vantagens?
Ter um vendedor CLT pode trazer algumas vantagens para a distribuidora, por exemplo, o controle sobre como o profissional está atuando, estipular e treinar o padrão de atendimento a cada cliente, exigir a utilização de uniformes e cumprimento da carga horária, além de poder sempre profissionais a disposição para representar em eventos ou exposição.
Já o representante comercial, sem dúvidas uma das vantagens é o custo, já que a distribuidora não precisará arcar com salário fixo e encargos. Além de evitar possíveis riscos com passivo trabalhista, e assim, custos com processos judiciais. Mas vale lembrar que todos os direitos e deveres devem ser cumpridos por ambas as partes.
Quais suas desvantagens?
Como nem tudo é só vantagem, existem alguns pontos que precisam ser destacados. Como falamos acima, o fato de não ter vínculo empregatício pode ser vantagem por um lado, mas pode ser uma grande desvantagem para o outro, isso porque, não há subordinação do representante comercial.
Ou seja, ele não receberá ordem, e isso pode ser um tanto quanto arriscado para sua distribuidora, já que, se o representante recebe conforme o que ganhar, isso significa que, caso seu desempenho seja ruim, a renda da sua distribuidora também será ruim, afetando diretamente os ganhos da empresa.
Como se sabe, os vendedores são atraídos pela chance de ganhar acima da média, por isso, caso queira um profissional comprometido e eficiente invista em pagamento de comissão, ou caso contrário não encontrará profissionais para trabalhar na sua distribuidora.
Outro detalhe que pode ser visto como uma desvantagem é o vendedor ser um funcionário registrado, o que pode custar um valor mais alto para a distribuidora em caso de rescisão contratual sem justa causa, não que o representante não venha receber uma indenização, mas o valor costuma ser bem menor.
Qual o melhor para minha distribuidora?
O primeiro passo ao escolher o profissional é analisar o segmento de atuação da empresa, os clientes e público. Existe o ditado que “ o barato sai caro”, por isso não escolha o profissional pelo preço, mas pelos resultados que ele pode trazer para sua distribuidora.
Caso sua distribuidora busque um profissional que siga as normas e dinâmica da empresa, bem como mensuração mais rígida, o perfil mais indicado é um vendedor CLT. Mas é preciso lembrar que junto ao bom profissional, existem tecnologias que contribuem no processo de venda, como o aplicativo força de venda.